Prólogo de uma despedida.



Adeus, mas se deve partir leve contigo meus versos,
Meu encanto derradeiro, minhas lágrimas para sempre incontidas.
Vá, amor meu, afasta-se do pó e encontra em outros...
O que não te deram os braços meus.

Mas, guarda somente a pureza, reserva-me o perdão.
Lembre-se das pequenas gracinhas e do infinito em meu peito.
Ah, que saudade sente este sôfrego universo de repouso te dar.

Pode sair, apenas ore por este pobre coração.
Que não seja dado aos vermes, nem corroído pela solidão.
Vá parte minha, esqueça-se de tantos desenganos,
Pois malditas foram as mutretas daquele cego coração.



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