Escambo
Cutuca, raspa, enfia a colher...
Abraça tão cheia de graça,
Pois tenho sempre o que quer!
Abraça tão cheia de graça,
Pois tenho sempre o que quer!
Jura, sem lamber a ferida, sem procurar escotilha? Jura sem alvejar a matilha com apatia e medo?
Mas, tudo bem... Pois, temos todos segredos. Temos portos seguros e navios negreiros, orgia e vícios, escambo.
Por isso vá, cão atroz! Aparta-te de mim, estás nua, em verdade te digo não passas de um filhote cantando teus receios.
Sim, cazuza saiu, voltou ao barão... Desmedido, forte, em seu brado munição...
Vá, aparta-te de mim, cadela! Pois, já cansei de ser braço, desta disputa maligna e até da queda de braço. Destes egos de vidro, destes espelhos famintos.
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