A flor da noite!


Do golpe nasceu a flor,
Quimeras em dor...
Maldita flor!
Quiseste enfim anunciar bobagens,
Açoitar-me pelos cantos da sala.


Sim, aquela velha...
Velha sala de estar,
entre a pose e as louças do jantar.
Entre a rima e a desgraça.

Pois, pecado é este meu rimar,
que se confunde, mas desata os nós
Sem utilidade alguma!

Nós, vós?
Agora fale alguma coisa
pra abrandar os corações vadios
Que esperam  nesta, ou, noutra noite...
Na magreza de seus devaneios ilustres
Contemplam a sua face regada de conhaque,
pois seu cosmético já se dissolve à noite!



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