Frida Khalo


Febre viral, defesas em teste.
Janelas lacradas, ouviram no rádio
Sobre o ano da besta e o prelúdio da peste!

É a banca na feira, são os frutos amargos da xepa!
Amor nenhum a crescer, apenas capim e interesse.
E há quem diga que cintilam os astros.

Por favor, sem rancor, traga doses de afeição!
Minutos raros nesta trilha de trapos.

Por favor, sem queixas, sem alvos!
Perdoa, pai, aqueles que vivem sem eco.
Sofrem, são tantos roucos no universo.

Filhos e dias sem pa(is)z...
Bandeiras, granadas, brados de guerra.

Tudo, tudo... Pelo luxo, pela glória, pelo lixo...
Sem botas, de rachaduras nos pés, chorume  e larvas.
Gangrena e demência.
Aborta, amputa a perna, ou, reza.
Só reza!









Comentários

Postagens mais visitadas