voluptuosa sedução.



Tua pele, imã do prazer, vulcão de efervescência negra.
Tuas curvas, teus gestos, convites fartos de pecado.
Em tua saliva,  tantos nutrientes erógenos, néctar do Olimpo.

Será romance, ou, adrenalina a correr torpe pelo corpo.


Sei não, permito-me apenas não saber!

Pois, a ardência do querer
revela-se sobretudo no agora.

Na ânsia de perder-se, perder o fôlego,

encher as mãos, romper-se em gozo,
afastar a ausência, saciar-se de toques.

Sim, queremos, já sabemos...

Aferimos, no termômetro da língua,
os delírios da febre.

No desvio de olhares, a certeza do encanto.

Jogo sujo e persistente...
Tabuleiro de rainhas, bispos, reis e peões.
Ávidos de paixão, voluptuosa sedução.





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