Prazeres da língua



Eterniza a cisma aliada à fome
crivada de desejos, farpas 
destas datas sem nome!

Agoniza a boca de quem sente
saudades da troca. Revigora
a busca insensata de estar a par,
deixar o vazio.

E volta à via crucis com suas preces desnudas,
na inconstância de um grão vizir desapego.
E esta ânsia tatuada na pele?

Se aparta do desperdício, conta os
ossos e o ofício. Qualifica a rebeldia, severa,
e sem mãe. Entrega à língua prazeres menos furtivos!




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