Dilúvio.



Sibila no gesto puro de um riso
A graça ligeira e audaz
Sempre à procura
De uma vida astuta,
Sem pressa, sem prazos.

Reside na boca alheia,
Um cárcere sem nome,
Tão cheio de olhos.
Pois, somos hoje desejo e passarela.

Resvala num gesto sedento,
A (ser) cadela, a ser altivo
Sem raiz, sem solo.

Pois, somos também diluvio.

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