Caminhos
No meio do caminho ela se perdeu,
saltou pelos bancos do trem.
Provou pelas ruas os lábios e o resto...
Por Deus, nem quero saber!
Não importam as curvas,
eu sou minha cidade.
Cheia de gente travessa.
No meio do caminho ela se perdeu,
nem cumpri meu rito de jogá-la ao mar.
Nem cumprimos os planos.
Mas, que falta, que vício, tantos gritos.
Estou fraco, faminto...
Mamãe, Leandro, Bruninho!
Ecos de minha consciência.
Espere, é só uma nova porta!
Mas, são tão malditos os meus vizinhos!
Não... já não sou minha cidade, talvez uma ilha, um cavalo sem par.
Por Deus, o mundo é sempre tão vazio!
Estou sozinho, quero mesmo ir embora!
Comentários
Postar um comentário