Bailarinas


Açudes e nós, pingos de luz,
Um porto, pôr do sol.
Vai se abrir, mergulhar
sempre em mim.

Portas paralelas ao abismo,
consciência vã então.
Se agita, imita, fingi que perscruta,
até escuta escuta o afã de uma constelação.

Golpes de sorte, nesta pista és folclore.
Lenda viva ou fantoche do breu?

Santas.
Só sede santa!
Todas tão santas.
As bailarinas, castas aflitas,
querem todas se enfeitar.




Comentários

Postagens mais visitadas