Barco a velas.


Eu, intrépido e louco, santo maldito, barroco! 
À espera furtiva de um chamado vespertino.
Sussurro doce, anuncio da chegada da brisa.
Meu amor, tu estás comigo?

Mas, em que mundo habitas?
Escrava-me, pois só quero um trago!
Sem orgias, só verdades mais puras.

Ah, e estas fadas?
Sempre o mesmo atabaque!
Ecos risonhos de vidas passadas!
É minha peça, minha cantata!

Mais um pranto,
sem espantos!
Mais um sopro e vai o barquinho...

Eu tenho apenas dez anos, a rua encheu!
Não naufraga barquinho!
Pois, quero ver-te indo embora.  

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